sábado, 6 de fevereiro de 2010

CONFIRA AS LETRAS DOS SAMBAS DE ENREDO DE 2010


ACADÊMICOS DO MORRO 2010


A galera alvi-rubro da "Academia" traz a beleza do Egito antigo para a passarela, com personagens cheias de sedução, e promete encantar o povão com um desfile carregado de luz e magia.

Enredo: "Se o Egito se curvou a Cleópatra, a própria se encantou com o samba da Academia"

Compositores: Anselmo Elias de Paiva e Lukas Fernandes

Sou Faraó, sou rei, o bem e o mal,
Acadêmicos do Morro,
Faz brilhar meu carnaval.

Egito de tantas riquezas, terra de inspiração,
Foi do luxo a vaidade, desejos e ambição.
Civilização,
Deixou marcada essa história nesse chão.

Vou viajar no coração,
Águas do Nilo, preservação.
Não há deserto meu Saara é ilusão.

Do vale dos reis, a divindade possuída já chegou,
Adoração, dentro do templo encontrei Tutancâmon
Esfinge e mistério, um reino que se formou.
Foi do veneno da serpente que o meu samba
Em vida se mumificou.

Nefertiti, risco e beleza, natureza mãe do sol,
Se teu amor foi dividido,
Dois mil anos de calor.
Mitologia que se transformou.
Se por Osíris foi banida, sedutora do amor,
a Academia já te perdoou!


IMPÉRIO DA VILA

A turma de azul e branco, que batalha para tornar tradição a mais nova escola de samba da cidade vai para a avenida Dr. Lélio com homenagens ao Congado e os 100 anos de tradição da Cultura Negra no município.


Enredo: "100 anos de cultura já é nosso. O amanhã a Deus pertence! Império da Vila 2010"
Compositor: Mumu da Vila

Um grito forte ecoou ao nascer esta escola criança
Ela é fruto de um povo que nunca perdeu a esperança
Gente que não deixa o samba morrer, Povo que não deixa o samba acabar
Mesmo cansado de luta sempre vai lutar

Traz na bagagem 100 anos de glórias culturais
Samba, congadas, teatros, quadrilhas e coisas mais
Canto, tu és minha vila, nosso berço cultural
E mais uma vez abrilhante nosso Carnaval

Se ontem era grande, amanhã será maior será
E o nosso povo nunca cansa de lutar
E por 100 anos, como o congo, abrilhantar o Carnaval
Tornando assim um Patrimônio Cultural

Eu toco atabaque, jogo capoeira, na passarela faço levantar poeira
De azul e branco pintei seu coração
E o céu de estrelas hoje se tornou meu chão

Esta história um dia eu sei que alguém vai contar
Pois nosso Império da Vila não há nunca de acabar
Toca bateria Medalha de Ouro
Pois neste Império meu povo é o meu maior tesouro

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